Análise do fenômeno e recomendações para ações governamentais
Em Junho de 2023, a portaria n° 1.089 do MEC criou um Grupo de Trabalho de Especialistas em Violências nas Escolas para, além de apresentar discussões atualizadas de pesquisas científicas sobre extremismo e violência contra as escolas, identificar possíveis causas dos ataques às escolas, e propor políticas de enfrentamento ao problema
Foram colhidos uma série de dados para análise e compreensão do fenômeno cujo objetivo foi propor caminhos para ações governamentais e formulação de políticas públicas.
Entre esses dados, estão:
- Os ataques de violência extrema contra as escolas (ataques às escolas) são um fenômeno
contemporâneo e refletem a expressão mais trágica das violências contra as escolas.
- As violências extremas contra as escolas compõem o universo das violências nas escolas.
- O extremismo é o elemento central dos ataques às escolas.
- A cooptação de adolescentes é comum, e a misoginia e o racismo desempenham um papel crucial nesse processo.
- Os ataques de violência extrema contra as escolas são frequentemente praticados por alunos e ex-alunos, quase sempre como uma reação a ressentimentos, fracassos e violências experienciadas na vida e na comunidade escolar.
- O bullying (perseguição sistemática) é parte do problema mas, sozinho, não explica a ocorrência do fenômeno da violência extrema contra a escola. O fenômeno é multicausal, ou seja, diversos fatores associados produzem a ocorrência de um ataque. Tampouco a motivação dos ataques pode ser reduzida apenas a questões de saúde mental dos perpetradores, ainda que sejam um aspecto significativo, entre outros.
No documento abaixo, disponível para download, está a íntegra do resultado das análises e soluções proposto pelo GT composto por 68 membros sob relatoria do Professor Daniel Cara, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Ajude o Instituto Movimento Humaniza SC no combate ao ódio e à intolerância.
PIX – 52.180.243/0001-52
Boa leitura.
Ninguém nasce fascista, racista, fóbico, xenófobo. São aprendizagens destrutivas no cotidiano do entorno da criança, adolescente. Aprendem que tem méritos e merecem os melhores lugares na sociedade, que quem tem a pele branca é merecedor e o mundo é seu por direito, e que as mulheres são estorvos e só servem para parir desde que bebês e pele branca, mas nem assim, se fnascerem com vaginas não terão direitos e muito menos o de alcançar a esfera pública política. Isso é o nazifascismo.
O que vejo é que não nos valorizamos como cidadãos de nossa nação. Sempre desejando e imitando outras mais fortes mais poderosas mesmo q a custo das menores e cada vez mais desiguais O pior é que deseducados, com autoestima no nível mais baixo, imitamos somente o mal, o desumano, o abjeto.
É assim chegamos ao ponto em que estamos