Mais de 4.700 educadores falam sobre violência nas escolas

Dois em cada três educadores acreditam que a violência nas escolas se deve à falta de vínculo familiar e ao uso excessivo de tecnologias digitais

Pesquisa com mais de 4.700 educadores aponta que 2 em cada 3 acreditam que a violência nas escolas está relacionada a questões familiares e tecnológicas. Saiba mais sobre os alarmantes dados e medidas adotadas pelas escolas.

Uma pesquisa recente conduzida pelo Instituto Casagrande, com a participação de mais de 4.700 educadores, trouxe à tona uma realidade alarmante: a violência nas escolas está diretamente relacionada à falta de vínculo familiar e ao uso excessivo de tecnologias digitais.

Essa constatação não é apenas uma mera suposição distante, mas sim um fato preocupante que vem se evidenciando no cenário educacional. Surpreendentemente, a pesquisa revelou que 2 em cada 3 educadores compartilham dessa preocupação, acreditando que a violência escolar está diretamente ligada a esses fatores. Ainda mais assustador é o fato de que 1 em cada 3 educadores presenciou atos de violência física em suas próprias escolas nos últimos dois anos, evidenciando a gravidade do problema. 

Além desses resultados preocupantes, a pesquisa também apresentou outros dados importantes que merecem atenção:

🔸 De acordo com 63% dos participantes, a violência nas escolas aumentou após o período da pandemia, revelando uma tendência preocupante que deve ser abordada.

🔸 Em resposta aos episódios de violência vivenciados nos últimos meses, 67% das escolas onde os educadores trabalham adotaram medidas de proteção, demonstrando a necessidade de ações preventivas para garantir a segurança dos estudantes.

Diante desse panorama, torna-se evidente a urgência de aprofundarmos nossa compreensão sobre essa questão crucial. É necessário um esforço conjunto da sociedade, educadores, famílias e autoridades para enfrentar e solucionar o problema da violência nas escolas, promovendo um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento educacional e emocional dos estudantes.

FONTE: https://conteudo.institutocasagrande.com/noticia-2931